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Leucorreias

Leucorreias

CORRIMENTOS - LEUCORREIAS VAGINAIS

MUCO VAGINAL AUMENTADO - Quais os que se devem tratar e os que não se devem tratar? 
A humidade vaginal nem sempre é sinónima de tratamento, de infecção, e é muitas vezes fonte de tratamentos cegos e excessivos.
Quais os cuidados base a ter?
 É para estes casos que queremos ser úteis. 
 Se sente que você é muito húmida, mas não sente mudança da cor do muco vaginal, do cheiro, e se não sente prurido (comichão) ou
ardência, ENTÃO NÃO FAÇA TRATAMENTOS.
Isto também se você sentir algumas alterações, mas só passadas horas… quer dizer, … imagine que você sai de casa com o corpo lavado, e 
roupa interior limpa … quando você vai a primeira vez ao WC e não tem alteração da cor nem do cheiro, e só tem ao fim do dia, você também não deve fazer tratamentos.
(Por exemplo, se você transpirar a camisa, a camisa fica molhada, mas só passadas horas é que a camisa fica com mau cheiro, e você não está tendo uma infecção para ser tratada).
Os cuidados a ter, para minimizar os probelmas do corrimento vaginal:
1-Você deve estar o mais seca possível.
Evitar usar pensos higiénicos.
Use cuecas de algodão. (Leve várias cuecas na sua bolsa, e trocar de cueca sempre que a sentir húmida, ou sempre que use o WC).
2-Você deve estar com o períneo, arejado.
Evitar cortar os pelos púbicos de uma forma total (os pelos púbicos sobre a vulva permitem um arejamento vulvar e vaginal)
Você deve vestir uma saia sempre que possível.
3-Você deve urinar depois de ter relações sexuais.
4-Você não deve lavar excessivamente o períneo e nunca fazer lavagens intravaginais, a não ser que haja indicação médica.
5-Se possível optar por uma pílula de baixa dosagem, como anticoncepcional.
Se mesmo assim você não se sentir bem, você deve consultar o seu médico assistente, e você não deve fazer tratamentos, sem ser estudada.
O corrimento vaginal patológico é uma queixa comum, estando associada na maioria dos casos a vaginite (inflamação da vagina) e cervicite 
(inflamação do colo uterino).
Para o sucesso do tratamento destas situações, é fundamental o conhecimento da fisiologia da vagina, uma história clínica detalhada, um 
exame ginecológico minucioso e o exame directo do exsudado cervico-vaginal.
Durante a idade reprodutiva da mulher, a vagina contém um exsudado fisiológico, com um volume médio diário de 2 ml, constituído por um 
transudado plasmático, muco secretado pelo epitélio endocervical, células epiteliais vaginais descamadas, alguns polimorfonucleares, e 
abundante flora microbiana que é constituída essencialmente por Lactobacilos e um pequeno número de outros gérmenes.
O meio vaginal apresenta uma franca acidez, resultante da produção de ácido láctico pelos Lactobacilos. Este meio constitui um ecossistema 
em equilíbrio. O ambiente estrogénico, provoca variações fisiológicas do exsudado vaginal, tornando-o mais viscoso e abundante a meio do
ciclo menstrual, abundante e com maior acidez na gravidez, sendo o volume variável de mulher para mulher.
Este facto, que cada mulher tem a sua humidade vaginal, umas mais outras menos, é importante que seja respeitado.
Por isso a humidade vaginal nem sempre é sinónimo de infecção, e é muitas vezes fonte de tratamentos cegos e excessivos.
Fontes - Equipe multidisciplinar (Ginecologistas, psicólogos, psiquiatras, enfermeiras e especialistas em medicinas http://conselhosmedicos.com/index.php?option=com_content&view=article&id=2:datar-uma-gravidez-2&catid=8&Itemid=113&lang=pt