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VELHICE

VELHICE

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Daniela de Lemos, Fernanda Palhares, João Paulo Pinheiro e Thaís Landenberger
Velhice
O envelhecimento populacional é um fenômeno novo na humanidade. Devido ao declínio da mortalidade, diminuição da natalidade, vacinações sistemáticas, saneamento básico e, principalmente, aos avanços da medicina as pessoas estão vivendo cada vez mais.
Através de todo o mundo, hoje, os velhos são a parcela da população que mais cresce. No Brasil, a década de 70 caracterizou-se pelo “boom” da velhice. A população com mais de 60 anos passou de 4,7 milhões (5% do total) em 1970 para 19 milhoes (10%) hoje. E a ONU estima  que esses número continue aumentando consideravelmente nos próximos 50 anos. Em 2050, um em cada quatro brasileiros será idoso. (Ver gráficos 1 e 2)
Enquanto atingir a terceira idade era proeza, até meio século atrás, quando a expectativa de vida beirava os 50 anos, hoje é cada vez maior o número de pessoas com 80, 90, 100 anos. Os centenários quase dobraram no Brasil em uma dácada. E já se fala de uma Quarta Idade! (Ver gráfico 3)
Mas quem é o velho?
Idoso, em termos estritos, é aquele que tem “muita idade”.
Uma das consequências do uso da idade para a definição de idoso é o poder prescritivo contido nessa definição. A sociedade cria expectativas em relação aos papéis sociais daqueles com status de idoso e exerce diversas formas de coerção para que este papéis se cumpram, independente de características particulares do indivíduos.
Novas terminologias e novos conceitos vêm surgindo para classificar os indivíduos em idade mais avançada. A distinção, por exemplo, entre terceira e quarta idades é uma tentativa de ajustar esquemas classificatórios a circunstâncias culturais, psicológicas e ideológicas particulares das sociedades ocidentais hoje.
Alguns elementos, como uma cultura da saúde apoiada por desenvolvimentos tecnológicos na medicina preventiva e curativa e nos hábitos de vida da população, mecanismos de assistência do estado de bem-estar e modificação nos processos de produção que permitem a incorporação de determinados tipos de trabalhador, criaram as condições de surgimento e expansão de uma terceira idade que não tem uma saúde debilitada nem sofre um processo de pauperização característicos da idade.
Esse fenômeno, com a inclusão de indivíduos considerados idosos em diversas esferas da vida social, provocou verdadeira revolução no curso de vida das pessoas redefinindo relações de gênero, arranjos e responsabilidades familiares e alterando o perfil das políticas públicas.
Esta nova realidade tem afetado a sociedade de uma maneira jamais vista antes. Sem dúvida, um dos maiores feitos da humanidade foi a ampliação do tempo de vida, que se fez acompanhar de uma melhora substancial dos parâmetros de saúde das populações, ainda que estas conquistas estejam longe de se distribuir de forma eqüitativa nos diferentes países e contextos sócio-econômicos. O que era antes o privilégio de poucos, chegar à velhice, hoje passa a ser a norma mesmo nos países mais pobres. Esta conquista maior do século XX se transforma, no entanto, em um grande desafio para o século que se inicia.

Cuidados básicos podem amenizar os efeitos do tempo na pele


A dermatologista Annia Cordeiro Lourenço alerta que, na terceira idade, a pele precisa de atenção especial. “Com o tempo, acontece a perda de colágeno, elastina e água. Além disso, as células ficam desorganizadas, o que causa a perda de tonicidade da pele, deixando aquele aspecto de flacidez”, explica.
O sol, cigarro e outros hábitos prejudiciais, como uma alimentação não balanceada, contribuem para o envelhecimento acentuado da pele. Após os 60 anos, além dos aspectos estéticos, esses danos deixam o indivíduo mais suscetível a câncer e outras doenças de pele. “Nessa idade, a pele já sofreu com agressões como o fumo e o excesso de sol, e esses danos se acumulam, resultando na baixa imunidade da pele e tornando-a vulnerável a infecções”. A indicação é que os idosos procurem um dermatologista para avaliar se há riscos de desenvolver doenças, como se prevenir ou tratar, se houver algum caso.
Para tentar minimizar os riscos e proteger a pele, a orientação é hidratar. “Com o tempo as glândulas sebáceas se atrofiam, produzindo menos gordura, responsável por proteger a pele. Com a redução das ceramidas produzidas pela epiderme, a pele fica mais frágil. A hidratação é essencial para repor essa perda”, ressalta a dermatologista. Além do hidratante, outro produto que deve ser usado diariamente é o protetor solar. Mesmo na terceira idade, é fundamental se proteger dos raios solares que podem causar queimaduras, manchas, além de colaborar para o aparecimento do câncer de pele.

ROSTO JOVEM

Um dos locais que mais sofre com a ação do tempo é o rosto. Mas Dra. Annia afirma que é possível atenuar os sinais. Com tratamentos a laser é possível melhorar a textura da pele, tratar manchas, diminuir flacidez e devolver o brilho. “Ainda em consultório, realizam-se preenchimentos, que devolvem a harmonia do rosto, sem exageros e sem alterar os traços”, comenta.Para alguns, a solução para a aparência estética do rosto pode ser resolvida com a cirurgia plástica, mas a especialista sugere: “antes de optar pelo procedimento, prefira técnicas menos invasivas, que podem trazer ótimos resultados”.
BELEZA DAS MÃOS

Nas mãos, também é possível perceber a agressão do tempo. As rugas aparecem e, muitas vezes, ainda mais salientes já que os pacientes tendem a esquecer do filtro solar e hidratação correta. É possível atenuar as marcas do envelhecimento nas mãos, não apenas para esconder a idade, mas também para deixar a pele com um aspecto mais bonito, sem manchas e outros sinais. Um dos tratamentos mais conhecidos é a luz pulsada, bastante usada por tirar manchas e, ao mesmo tempo, estimular ao colágeno. “Outra opção é a aplicação de ácido hialurônico, um produto que pode ser usado para melhorar o aspecto da pele. As injeções são feitas em vários pontos, melhorando a aparência em áreas de difícil tratamento”, explica a dermatologista.

Dr. Annia Cordeiro Lourenço é graduada em medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1995, fez residência em dermatologia na Santa Casa de Curitiba e especialização na mesma área na Sociedade Brasileira de Dermatologia. Além disso, fez estágios em hospitais de Miami e Barcelona.


Psicologia da velhice from Daniela Idosa sentada a olhar pela janela
EsconderCréditos Imagem
Embora muitos idosos façam questão de manter a sua independência, as pessoas com idade superior a 80 anos precisam de alguns cuidados gerais. Saiba o que pode fazer para tornar os dias dos idosos ainda mais agradáveis, física e emocionalmente.
Como fazer? Quando os idosos chegam a uma certa idade, é natural que os filhos pensem logo num local onde terão cuidados 24 horas por dia, caso de um lar para seniores. No entanto, isso nem sempre é a melhor opção para o idoso. Cuidar de um idoso também é falar abertamente com ele para saber quais são as suas vontades e necessidades. Explore todas as opções, desde ficar a viver sozinho, levar o idoso para a sua casa ou para a de outros familiares, antes de considerar a opção de um lar.
Viver com a família. Se a escolha recair sobre levá-lo para a sua casa ou então passar temporadas em várias casas de família próxima (alternar entre as casas dos filhos, por exemplo), é importante que fale com o idoso acerca deste plano. Enquanto alguns poderão adorar a ideia de poder estar com todos em diferentes alturas, outros poderão sentir que estão a ser “despachados” de um lado para o outro e poderão não sentir-se confortável com as mudanças constantes. 
Viver num lar. Se a opção lar for bem aceite pelo idoso, é importante que faça uma boa pesquisa dos lares de terceira idade disponíveis. Estes podem variar muito, não só em termos de preço, mas também no que respeita às condições oferecidas e o ambiente em geral. É importante escolher um lar que combine na perfeição com a personalidade do idoso, por isso, visite vários e peça referências a amigos e conhecidos. Uma vez instalado no lar, é importante que visite frequentemente o idoso, planeando também saídas ou fins-de-semana passados em família.
Casa segura. Para idosos que preferem continuar a viver nos seus lares, os cuidados mais importantes passam pela segurança em casa. Certifique-se que a casa está bem iluminada e que existem luzes de presença para a noite; tenha em conta a disposição dos móveis para assegurar uma fácil mobilidade dos idosos; evite a existência de tapetes escorregadios; adapte o WC/banheiro com barras de apoio se achar necessário; coloque os números de telefone da família, vizinhos e amigos junto ao telefone, escritos em números bem visíveis; veja se na cozinha têm tudo o que precisam à mão, para evitar que o idoso suba para cadeiras ou bancos; faça o mesmo com os restantes armários, colocando o que mais utilizam em prateleiras mais baixas. 
Ajuda externa. Por mais independente que seja um idoso, os cuidados gerais que necessitam podem passar por alguma ou até muita ajuda externa. Um idoso pode precisar de ajuda para fazer a sua higiene pessoal, para ir às compras e/ou confeccionar as suas refeições, para efectuar a limpeza da casa, para ir ao médico, ver o correio e pagar as contas, entre muitas outras tarefas do dia-a-dia. É importante delinear um plano para decidir quem vai fazer o quê e quando, comunicando tudo isto ao idoso para que ele saiba aquilo com que pode contar. Se tiver que faltar a um compromisso prévio com o idoso, avise-o previamente e encontre uma alternativa. Se necessário, contrate ajuda externa.
Saúde de ferro. Vigiar e cuidar da saúde de um idoso é fundamental. Quer tenham ou não alguma doença ou problema de saúde, os idosos devem ser vigiados de perto: assegure-se que fazem uma dieta alimentar equilibrada, que efectuam algum tipo de exercício físico, que bebem muita água e que não descuram a toma dos seus medicamentos diários (neste caso pode adquirir uma caixa divisória que facilita não só a organização dos medicamentos a tomar ao pequeno-almoço, almoço e jantar, mas também o seu controlo). Sempre que possível, deve acompanhar o idoso ao médico, bem como ter cópias do seu historial, exames e medicamentos. Se o estado de saúde do doente for mais grave e o idoso tiver de estar acamado, informe-se acerca dos cuidados especiais a ter com uma pessoa acamada.
Vida social. Só porque alguém tem mais de 80 anos de idade não significa que tem de passar os seus dias enfiados em casa em frente à televisão. É essencial motivar o idoso para sair de casa e ter algum tipo de vida social – nem que seja ir tomar um chá com as amigas todas as semanas, dar uma pequena caminhada ou até inscrever-se num centro de convívio para idosos. Sempre que puder, a família também deve estar presente para fazer companhia ao idoso. A companhia física, o carinho e uma boa conversa é o melhor presente que pode dar a um idoso que, com a sua experiência de vida, tem sempre histórias para contar. Para além disso, é importante manter o idoso a par das notícias do seu círculo pessoal e até do mundo, para que não sintam que estão a ser esquecidos, simplesmente porque já são “velhos” e “não vão entender”
DENTES E GENGIVAS – O QUE MUDA APÓS OS 50?

Dentes e gengivas – O que muda após os 50?

junho 24th, 2009 · Deixe um comentário

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Uma boa higiene oral e alguns cuidados básicos podem garantir-lhe dentes e gengivas saudáveis por uma vida inteira.
Pessoas com mais idade ficam com os dentes mais sensíveis e vulneráveis a problemas dentários, como cáries e gengivites, que afetam pessoas de todas as idades, porém, a partir dos 50 anos esses problemas contribuem para afetar a saúde bucal aumentando o número de casos. É nesta fase que os cuidados com os dentes devem ser redobrados, é preciso garantir uma boa digestão dos alimentos a fim de contribuir de forma importante para a saúde geral.
Os cuidados com a saúde bucal em casa também precisam ser permanentes, uma boa dieta é fundamental e de extrema importância. É recomendável que a dieta seja à base de carnes, frutas, verduras, legumes, cereais e fibras. Também é bom evitar o consumo exagerado de doces e refrigerantes além de ingerir água durante todo o dia, a fim de evitar a desidratação da boca e combater a concentração de bactérias.
Recomendamos escovar os dentes três vezes ao dia com um dentifrício contendo Flúor, e limpar bem entre os dentes uma vez ao dia com fio dental ou escova interdental.
Conheça os problemas mais comuns nessa faixa etária: 
CáriesPessoas de todas as idades podem ter cáries, as causas são as mesmas para todos independente da idade, porém a natureza do problema muda conforme a faixa etária. As cáries em torno de restaurações antigas se tornam mais comuns devido a muitos adultos terem crescido sem os benefícios do flúor, o que faz com que possivelmente eles possuam muitas restaurações.
A cárie na raiz do dente acontece quando a gengiva retrai, expondo a superfície mais macia do dente, a raiz, que é mais suscetível à cárie do que o esmalte dentário. É mais comum ter alguma retração gengival após os 60 anos.
Sensibilidade dentináriaA sensibilidade pode se agravar com a idade já que com o passar do tempo é comum haver retração gengival, o que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao frio e a alimentos e líquidos doces ou ácidos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, é aconselhável usar um creme dental para dentes sensíveis.
Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível, as consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce e principalmente a prevenção destas doenças.
Mais idade significa menos dentes?Não. Hoje os adultos com mais idade estão mantendo sua dentição natural por mais tempo devido aos avanços científicos e os incentivos aos cuidados com a promoção de saúde oral. Uma pesquisa realizada pelo “National Institute of Dental and Craniofacial Research, USA”, mostrou que pessoas entre 55 e 64 anos estão perdendo 60% menos dentes desde 1960.
Uma boa higiene oral e cuidados dentários permanentes são importantes durante toda a sua vida independente da sua idade, praticando uma boa higiene diária e visitando regularmente o seu dentista, faz com que se previnam problemas com os dentes e gengivas, economizando tempo e dinheiro. O resultado é a manutenção da saúde dos seus dentes por toda a sua vida.
Perda dentáriaA odontologia atual presencia cada vez menos adultos perdendo os seus dentes na terceira idade. Deduz-se que a perda dos dentes era provocada, provavelmente, por uma odontologia rudimentar nos primeiros anos de vida, onde a odontologia era orientada numa vertente curativa (tratar dos problemas existentes) ao invés da odontologia da atualidade que atua numa vertente preventiva (evitar o aparecimento dos problemas). Isto, associado à falta de cultivação do hábito de visitar o dentista tornava a perda dos dentes algo freqüente.
Boca secaAs pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência, esta condição – chamada de xerostomia – acontece quando o fluxo de saliva se reduz muito. A causa pode ser o uso de diversos medicamentos (anti histaminicos, antidepressivos, e outros) ou ainda a realização de radioterapia na cabeça ou no pescoço.
A saliva é necessária para lubrificar a boca, ajudar a eliminar restos alimentares e neutralizar os ácidos produzidos pela placa dental. Se não cuidada, a xerostomia pode levar a uma sucessão de novas cáries.
Se você suspeita ter este problema converse com o seu dentista, ele pode receitar o uso de saliva artificial e produtos com flúor, que ajudam na prevenção das cáries.
Doenças causadas ou não pela idadeEnfermidades preexistentes (diabete, problemas cardíacos, câncer) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com o seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação além de ajudá-lo de forma mais específica. É muito importante para pacientes portadores de doenças gerais a conservação da saúde bucal.
Ao sucesso!Enfim, para se chegar à terceira idade com dentes bonitos e saudáveis são necessários alguns cuidados básicos e constantes durante a infância, juventude e maturidade: uma boa escovação após as refeições, o uso de fio dental além de visitas regulares ao dentista são essenciais para a saúde bucal.
Na Multi Oral, a dentista responsável pelos pacientes de terceira idade é a Dra. Carmen Luiza Mourão.